MARCA DE HOMEM - Tudo o que deixa marca na vida de um tipo.
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MARCA DE HOMEM - Tudo o que deixa marca na vida de um tipo.
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Almada. Odiada ou amada?

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  • A Incrível Almadense.
  • Cais, Tejo e ponte.
  • Em Olho de Boi.
  • O Tejo e a arte urbana do Ginjal.
  • O diabo em Almada.
  • Cristo na floresta.
  • A megalomania do Rei.
  • Caixa-de-óculos.
  • Heliporto abandonado?
  • A vista da minha casa.
  • Pôr-do-sol no Tejo.
  • O lago do Parque da Paz.
  • Lago e patos no Parque da Paz.
  • Escultura no Parque da Paz.
  • Grande vista.
  • Na fantástica Quinta da Arealva.
  • Igreja ao lado do tabuleiro da ponte.
  • A luta pelo coração.
  • I smile at you.
  • Todos os caminhos vão dar…
  • A Lisnave em azulejo.
  • Atira-te ao rio e ponto final!
  • Acorrentadas.
  • My Scott MTB.

Vivo em Almada. Desde Abril. De propósito, para criar uma ironia, marquei e assinei a escritura no dia 1 de Abril. A maior ironia é que nunca pensei ir viver para a Margem Sul. Estava bem em Paço de Arcos, mas, por razões que agora não interessam explicar, tive sair da Linha.

Ter deixado para trás as caminhadas no paredão entre Paço de Arcos e Carcavelos deixou-me triste, mas substitui-as pelos passeios junto ao Tejo, partindo do Ginjal e indo até à Quinta da Arealva. É uma perspectiva diferente, em todos os sentidos.

Mas, bem cedo, descobri uma coisa algo triste: tal como há uns tempos acontecia com Lisboa, Almada vive de costas viradas para o Tejo!

Todos os edifícios do Cais do Ginjal estão em ruínas e em perigo de derrocada. Resistem o mítico Atira-te ao Rio e o Ponto Final. Depois há o espaço relvado e cuidado mesmo por baixo do (avariado?!?) elevador panorâmico, seguindo-se mais uns edifícios e um cais abandonado e depois mais cais até à ruína da fantástica Quinta da Arealva. Ah, e mesmo antes de lá chegar, em Olho de Boi, há uma série de casas onde vivem pessoas, não sei bem em que condições.

A Quinta da Arealva by drone.

Depois, saindo de Cacilhas, e em direcção à Cova da Piedade, estendem-se os terrenos da Lisnave. Extensos e abandonados, há um projecto para a construção de uma mini-Expo (dizem), chamado algo pretensiosamente Lisbon South Bay – Cidade da Água.

Se um dia isto bombar, toda aquela zona irá valorizar-se, mesmo sabendo que depois poderá haver muita especulação. Mas, para já, nada feito. E depois há o parque dos TST, que acho serem merecedores de outra coisa que não aquela área em terra batida e a céu aberto.

E Almada de costas viradas para o rio. E continua, com toda a extensão da Base Naval do Alfeite, a privar os almadenses e todos nós da fruição de um imenso espaço, que se espraia na língua de areia que vai até à Ponta dos Corvos, já no concelho do Seixal.

Ponta dos Corvos, Seixal.

Mas não fica por aqui (infelizmente). Na parte alta de Almada, e até ao Cristo-Rei, há uma área verde que também está vedada à população, o que é uma pena. E um desperdício! Até porque se há cidade com boas vistas é mesmo Almada, e é desta cidade que se obtêm os melhores panoramas da capital.

Cristo-Rei e arredores. Vista de drone.

Em breve prometo falar mais sobre a (minha) nova cidade. Por uns amada e apreciada, por outros incompreendida e até odiada, mas tem os seus encantos. Enquanto isso, não hesitem: de barco, de comboio ou de carro, até Almada é um pulo.

E agora uma fantástica música sobre Lisboa e sobre o Tejo. Enjoy.

October 3, 2020
Written by: admin
Cinema&Arts Lazer

Por Toutatis!

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Asterix e Obelix em pose.


A propósito da morte de Uderzo [com Goscinny, foi o criador do herói Asterix, o Gaulês] recordo hoje que, durante uns bons anos, fui devorador assíduo de banda desenhada europeia. A “culpa” foi dos meus pais (mais concretamente da minha mãe) que todas as sextas-feiras religiosamente comprava a publicação Tintin.
Foi a partir dessa publicação semanal que eu entrei no mundo da banda desenhada, mesmo que um pouco mainstream, era um espaço onde eu descobri muitas heroínas e heróis que povoaram os meus tempos livres e imaginação, alargando os meus horizontes.
Não era só o Asterix. Obviamente o próprio Tintin e o Lucky Luke. Mas também outros menos conhecidos na altura, como Corto Maltese, Valérian et Laureline, Buddy Longway, entre muitos outros que agora não me recordo.
O mais interessante (mas com um final algo amargo) é que tivemos toda a colecção do Tintin semanal encadernada! Tivemos, mas foi roubada. Mas isso é outra história…
Alguns destes personagens já foram transpostos para desenhos animados ou mesmo para o cinema. Mas, para mim, não é a mesma coisa. No entanto, deixo aqui o vídeo completo da primeira aventura de Asterix.
Para ver em família!
March 26, 2020
Written by: admin
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Tentações em tempos de clausura.

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  • Chocolate negro, da Nestlé.

É bem provável que durante este período de clausura muitos de nós possamos ficar diabéticos ou hipertensos, tantas são as vezes que vamos à cozinha, ao frigorífico e à despensa. É um snack agora, uma bolacha 5 minutos depois, e uma hora volvida vai uma mini ou um iogurte. Ou um refrigerante. E depois umas batatas fritas e logo de seguida mais um sweet qualquer. Serão só tormentos para a nossa linha.

A foto mostra uma dessas tentações: uma tablete de chocolate preto (ou negro, como quiserem chamar, não se está a insultar ninguém). É da Nestlé. E está ali ao pé (até ver), no frigorífico. Assim é mais fresquinho, menos enjoativo, mas sempre tentador. Raios partam, lá vou eu de novo buscá-lo! Pronto, vou ficar com mais peso. No corpo e na consciência. Que se lixe. É para se esquecer o vírus com doçuras e salgadinhos.

Ok, e agora tomem um vídeo com exercícios físicos que se podem fazer em casa. Urgentemente!

March 22, 2020
Written by: admin
Desporto/Sports Lazer Tech&Gadgets

Um par de rodinhas está a caminho?

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Gira e muito flexível.


Tenho duas bicicletas. Uma de montanha, outra de cidade, sem mudanças. Já falei delas aqui. Talvez porque vou mudar de cidade e ter uma nova rotina de vida, de repente dei comigo a pensar que podia ser interessante ter outra bicicleta, e bem diferente das que já tenho, porque é desdobrável!

Uma Brompton! Para estar na minha nova casa, para conhecer a nova cidade, para andar com ela em Lisboa. Ou onde eu quiser. E que facilmente se leva para todo o lado. E que ainda por cima é gira, cool e tão flexível. Tal como um gajo gosta (ok, piadinha sexista, eu sei).
É só um pensamento mas pode ser que tenha rodas (mesmo que pequenas) para andar.
E agora mais uns vídeos sobre esta menina, que por acaso também é muito hipster.


March 4, 2020
Written by: admin
Cinema&Arts Comida&Bebida/Food&Drinks Lazer Locais/Sites

Uma Maratona nas Caldas.

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A servir desde 1966.


Quase um ano depois, voltei às Caldas da Rainha. E isso deu este post, que até à data foi o mais visto no meu blog. O pretexto para lá voltar? Bem, vou-me ficar por um passeio que deu direito a uma caminhada de cerca de 10kms, na Foz do Arelho. Foi quase uma maratona…
Depois da caminhada, e de um chá no Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha (mais conhecido como CCC, e que tem uma programação variada e interessante), lá pelas 20h rumou-se ao Maratona Restaurante. A reserva foi feita previamente mas ía ficando sem mesa, por uma falha de comunicação. Mas não fiquei fora de prova e lá parti para um circuito gastronómico que me deixou com água na boca.
[Abro um parênteses só para dizer que, segundo as minhas fontes de informação, na sua génese o Maratona foi uma sala de jogos mas que depois evoluiu para a gastronomia]

O sinal de partida foi dado por uma entrada de folhado de bacalhau. Gostei mas a minha crítica gastronómica achou que os pimentos deveriam ter mais personalidade, por assim dizer.
Depois vieram os pratos principais: um risoto de vieiras e um filete de pescada (mas vejam aqui o menu, se bem que está um pouco desactualizado). Eram dois pratos muito diferentes, mas ambos deliciosos, se bem que a minha batata estava algo insossa e o risoto com um pouquito de sal a mais. Mas tanto na apresentação, como no paladar, gostei bastante. Terminou-se com uma sobremesa divinal, a Tropicaliente. Uma doçura de múltiplas camadas de paladares. Miam!
Uma nota para os nomes dos pratos: delirantemente engraçados! Acho que tiveram dedo de algum redactor publicitário…

E as bebidas? perguntam vocês. A cerveja que bebi foi uma 1906 Red Vintage, também conhecida como La Colorada, da Estrella Galicia. Esta marca galega tem-me vindo a cativar pelas suas cervejas com um toque aparentemente mais artesanal. A outra cerveja foi uma Bock Damm, cerveja preta ao estilo de Munique. Dei apenas um golo mas percebi que tinha carácter e bom sabor.

A esplanada convida.


Portanto, por todas estas razões, e muito mais, aconselho a irem até às Caldas da Rainha e tirarem partido do que a cidade tem para oferecer. Ok, para se chegar lá (a partir de Lisboa) são mais de duas maratonas, mas nada que um carro não faça em cerca de uma hora.
January 19, 2020
Written by: admin
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Subi de novo à colina. A 8ª, claro.

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Voltei à Colina. À 8ª, junto ao Marquês de Pombal. Para mim não é difícil. Ando apenas 200mts, a descer, e estou lá. Foi na sexta passada, só um copo pequeno (foi uma Rodrigues, uma marcante Black IPA), sozinho, a pensar na vida e no fim-de-semana (que também é vida).
Gosto do espaço e, obviamente, das cervejas. Já falei da 8ª Colina aqui. E provavelmente ainda irei falar mais, já que estou tão perto dela.
Um episódio curioso: no Natal, eu e um dos meus irmãos decidimos oferecer um pack de cervejas desta marca ao meu pai (que desde há um par de anos também é apreciador de cervejas artesanais). Comprei uma embalagem com 3 cervejas, com a particularidade de terem uma ligação ao vinho, assunto que é tão caro ao meu pai.
Ao irmos para o jantar do dia 24 de Dezembro, o meu pai sai-se com esta: — Comprei para mim 3 cervejas da 8ª Colina, envelhecidas em barris de vinho.
Tive de engolir em seco porque foi precisamente o que lhe íamos oferecer! Mas, sem problema, assim há mais para também eu beber.
E agora umas fotos e um convite para aparecerem na 8ªa Colina (não me pagam para dizer isto, garanto!):
January 19, 2020
Written by: admin
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Comes&Bebes por Lisboa e arredores.

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Um copo. Uma cerveja. Uma craft brewery que eu adoro.


É sabido que Lisboa tem muita oferta de restauração, e que esta é como os cogumelos: nasce por todo o lado. E cervejeiras artesanais e afins também. É só abrir uma torneira e corre mais uma opção.
Hoje é daqueles dias em que não tive a paciência suficiente para despejar aqui fotos e mais fotos dos últimos sítios onde estive (até porque poucas tirei). Mas vamos às referências dos meus mais recentes comes&bebes:

  1. Jardim dos Sentidos –> Na zona da Praça da Alegria, um restaurante vegetariano com pratos deliciosos. Já falei dele aqui. E voltei lá por ocasião do aniversário da A. Vic. É para repetir! A “sobremesa” foi uma partida de snooker no Snooker Club Lisboa.
  2. The Old House –> No Parque das Nações, na correnteza de restaurantes que por lá há, eis um restaurante chinês mais requintado, com uma confecção diferente e preço a condizer. Mas vale a pena pela comida e pelo ambiente.
  3. Casa Mocambo –> Um dia destes uma amiga convidou-me para um brunch domingueiro. Venceu-se a preguiça, saiu-se da caminha e rumou-se para os lados de Santa Engrácia. É aí que está a Casa Mocambo, um local onde se come mas onde também acontece convívio e cultura de uma forma informal, e com um toque africano. Gostei da oferta e da atenciosa simpatia, tudo sempre muito à vontade, numa deliciosa sugestão para mais fins de semana.
  4. Beija-me Burro –> Se o nome deste restaurante em Oeiras já é engraçado, a comida ainda tem mais piada. Recheado de muitas e boas tapas, é um sítio obrigatória para se ir e degustar.
  5. Dois Corvos e Musa –> Para mim, Marvila já é recorrente. É só pesquisar o meu blog e ver a quantidade de posts que já dediquei a esta zona de Lisboa. Invariavelmente volto à Dois Corvos e/ou à Musa. Em ambas as cervejeiras a oferta de cervejas (passe o pleonasmo) é incrível. A Dois Corvos mais experimentalista, mas com um vasto leque de opções para todos os gostos (nota importante: a Dois Corvos tem o seu espaço ampliado); a Musa mais acessível nos sabores, mas igualmente tentadora. E o espaço é muito bonito, bom para conversar e namorar. E beber, claro está!

Em breve mostrarei neste blog algumas fotos de alguns dos sítios. Mas agora vamos a um vídeo com o incontornável campeão de snooker Ronnie O’Sullivan:

December 1, 2019
Written by: admin
Lazer Locais/Sites

E o Porto aqui tão perto…

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A Ponte da Arrábida, vista do Museu Romântico.


Há pouco tempo fui ao Porto. Já não ía à Invicta há cerca de 30 anos (!). O que é um perfeito disparate. Sei que quando lá estive a Casa de Serralves se tinha revitalizado e aberto ao público. Desta vez soube a pouco, mas deu para perceber que a cidade está bastante dinâmica, muito bonita e com turistas por todo o lado. É a mesma febre, tal como em Lisboa.
Mas uma vez mais estive na cidade de fugida. Por isso gostaria de lá voltar. De qualquer das formas, senti a vibração do outro lado do Douro, em Vila Nova de Gaia, e mais concretamente na Afurada.

A Afurada tem uma série de restaurantes com bom peixe, um mercado e o muito interessante Centro Interpretativo do Património Natural e Cultural da Afurada e do Estuário do Douro. Vale a pena a visita.
Se sairmos da Afurada e formos para sul, junto à costa, estendem-se vários quilómetros de praias até Espinho, bem fornecidas de restaurantes, esplanadas e de uma ciclovia para gente que tem pernas e gosta de fazer exercício físico. Destaco uma pérola: a Capela do Senhor da Pedra, em Miramar, uma lança de fé (para quem a tem e acredita) ancorada no extenso areal. Nesse dia o mar estava bravo e acredito que há dias em que o edifício fica rodeado pelas águas do Atlântico.

Voltando ao Porto, e com pena de não ter tirado fotos às suas belas ruas, com edifícios realmente bonitos e recuperados, ainda dei um raspão na Foz, que, de alguma maneira, parece ser o Estoril/Cascais da capital.
Lojas finas e gente a condizer parecem dar o mote. Preferi uma caminhada ligeira no paredão junto ao mar.
Ah, e sabiam que conduzi um Mercedes da Maia até à Afurada, em plena hora de ponta de uma sexta-feira? Sem GPS e apenas com um Mazda vermelho a abrir caminho bem posso dizer que foi uma aventura. Mas isso fica para uma próxima vez…

Muito mais ficou para ver e para dizer. Mas uma coisa é certa: o Porto está tão perto. E vai-se tão bem de Alfa Pendular. Nunca tinha viajado neste comboio, mas foi fantástico, muito melhor e mais confortável do que avião. Por isso, até à Invicta, em menos de 3 horas, de Pendular é que é!
Vejam o vídeo:

E vejam também o Porto visto do ar:

E vamos fechar com o título desta crónica, na música e nas palavras do Sérgio Godinho:

 
 
 
 
November 16, 2019
Written by: admin
Cinema&Arts Lazer

Radio Live Transmission*.

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Este foi o meu primeiro rádio! (foto retirada daqui)


Desde os meus 9 ou 10 anos que a rádio moldou os meus gostos e preferências musicais. A partir dessa idade, e com a oferta do aparelho de rádio da foto (salvo erro, oferta dos meus pais e dos meus avós maternos, num certo Natal), ficava horas fechado no quarto a ouvir coisas novas e misteriosas para mim, mas que faziam todo o sentido descobrir e ouvir.
Ainda me lembro do programa Dois Pontos, duas horas de manhã, em cada uma delas passava um álbum inteiro, naquela altura principalmente rock progressivo e sinfónico.
Depois vieram os anos de 1977 e 1978. E com eles o punk e a new wave. E a minha vida mudou (não apenas a musical). Foram os anos do Rock em Stock. E uma vez, à noite, na improvável Rádio Renascença, eis que surge a voz do António Sérgio a apresentar bandas estranhas e desligadas de tudo o que eu até então tinha ouvido. Lembro-me de uma frase dele a apresentar os Gang of Four: “Será este o futuro do heavy metal?”. Não foi, mas deu-me a descobrir uma grande banda alternativa. E muitas outras se seguiram no Rolls Rock e no Som da Frente, anos e anos a fio.
Não havia internet, a televisão só tinha 2 canais. Mas a rádio (ok, alguma rádio) era tudo para mim!
Já depois da faculdade, e a trabalhar, assisti ao aparecimento da Voxx e da XFM, que continuaram na senda da divulgação da música mais alternativa, mas expandindo cada vez mais os horizontes musicais noutras direcções.
Nessa continuidade radiofónica, a Radar é hoje a ponta de lança da música menos massificada, para ouvidos mais esclarecidos e exigentes, mas sempre com pontes para muitos géneros, o que muito me agrada.
Já com a rádio totalmente integrada na internet, destaco aqui uma estação americana que acompanho no YouTube: a KEXP. É bastante ecléctica, passa música alternativa do mundo inteiro, com vídeos de actuações ao vivo, no Youtube. É a verdadeira Radio Live Transmission, tal como os Joy Division cantam na sua canção *Transmission.
E agora uma deliciosa banda com raízes turcas, num vídeo ao vivo na KEXP:

Tal como eu sempre digo na minha BBC Jukebox: Enjoy!
October 12, 2019
Written by: admin
Lazer Locais/Sites

O Paraíso Escondido revela-se.

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Há 4 anos, em circunstâncias diferentes da minha vida pessoal, estive no Paraíso. Mas escondido. De regresso ao Purgatório (ok, não quis dizer Inferno), escrevi uma crónica que podem ler aqui. Ou então aqui:

As minhas convicções pessoais não me deixam acreditar num inferno ou num paraíso instituídos. Esses estágios somos nós que os fazemos aqui, com os pés bem assentes na Terra. Contudo, e tendo um período de férias num ponto de mira, por alturas de Junho de 2014 dei comigo a procurar um destino de férias para 2 no booking. O alvo era a Costa Vicentina, zona do país em que há uns anos não punha os pés. Dei um tiro no escuro e acreditei: assim, quase do nada, reservei 5 noites do Paraíso Escondido. Foi fácil lá chegar, não foi fácil entrar. A seta Barranco do Inferno não parecia ser um bom prenúncio. Nem o Purgatório, a aldeia adjacente. Que humor negro mora naquelas paragens… O portão do Paraíso Escondido estava fechado, cadeado à banda, mas dissuasor. E o Éden é difícil de contactar, pois a rede móvel muitas vezes está muda. Mas a força do pensamento e duas mãos decididas abriram de par em par as portas que pareciam ser intransponíveis. Num sinuoso caminho até aos céus, no topo finalmente o paraíso revelou-se: uma casa de traça alentejana, altiva, contemplado a paisagem em redor. A seus pés um jardim bem cuidado e uma piscina convidativa. Do lado esquerdo uma construção moderna apresenta-se como que embutida na encosta, mas sem destoar da magnificência do cenário. Depois há a alma da(s) casa(s), a anfitriã, Berny. Os hóspedes podem contar sempre com a sua atenção, simpatia e elegância. Cabe a nós tirar partido do paraíso, seja pelo bom gosto da decoração, pelas refeições proporcionadas, pelos quartos acolhedores, num jeito cozy e praticamente personalizado. Tal como se tivéssemos em nossa casa. O paraíso, o nosso lar por uns breves mas relaxantes dias num Alentejo diferente mas muito apelativo, onde nos encontramos connosco, deixando escutar a nossa voz interior muitas vezes silenciada pelo stress dos agitados dias nas urbes. E havemos de voltar. E iremos indicar. A direcção do paraíso é o estreito caminho para nós próprios. Só temos de ir. E percorrer até entrar. As melhores férias desde há muito tempo. Obrigado Paraíso Escondido, agora revelado.


(Fotos retirados da galeria do site do Paraíso Escondido)

September 11, 2019
Written by: admin
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